16 junho 2007
Amy Winehouse - Back to Black
He left no time to regret
Kept his dick wet
With his same old safe bet
Me and my head high
And my tears dry
Get on without my guy
You went back to what you knew
So far removed from all that we went through
And I tread a troubled track
My odds are stacked
I'll go back to black
We only said good-bye with words
I died a hundred times
You go back to her
And I go back to.....
I go back to us
I love you much
It's not enough
You love blow and I love puff
And life is like a pipe
And I'm a tiny penny rolling up the walls inside
We only said goodbye with words
I died a hundred times
You go back to her
And I go back to
We only said good-bye with words
I died a hundred times
You go back to her
And I go back to
Black, black, black, black, black, black, black,
I go back to
I go back to
We only said good-bye with words
I died a hundred times
You go back to her
And I go back to
We only said good-bye with words
I died a hundred times
You go back to her
And I go back to black
13 junho 2007
Amigos
"Os amigos. Entrariam por uma casa em chamas para nos salvarem. Mentem por nós à nossa própria mãe. Sabem de nós mais do que somos capazes de lehs dizer. Jurariam que à hora do crime estávamos a tomar chá com eles. Mesmo que a polícia nos encontrasse com as mãos cheias de sangue. "São rosas, senhores. Andei com ela toda a tarde a cortar rosas, senhores. Sangue de espinhos, senhores".
Eles exigem-nos coisas de nada. As nossas lágrimas. O nosso lenço de assoar. A pele dos nossos inimigos. As batatas fritas do nosso bife. A nossa melhor roupa, por uma noite. Exigem-nos tudo o que nos dão. É preciso regá-los regularmente: é nos ombros deles que cai toda a água dos nossos olhos. Eles espevitam-nos o sentido de humor quando menos nos apetece. E depois ficam connosco quando as luzes se apagam e toda a gente se foi embora. Só aos amigos é dado o espetáculo da nossa miséria.
A paixão é uma fatalidade fácil. Uma aparição divina, só. Não há maneira de a prender para toda a vida. Por isso a embrulhamos no áspero papel da amizade. Para preservar e esquecer.
À paixão aceitam-se confissões de ciúme, voragens de posse. À amizade não. Somos capazes de confessar tudo aos nossos amigos menos essa insegurança que nos mói."
Inês Pedrosa, in Instrução dos Amantes
Como tenho saudades dessas amizades... Ou melhor, desse tempo em que julgava essas amizades plenas e eternas...
Sinto falta de um ombro onde caia toda a água dos meus olhos.
Eles exigem-nos coisas de nada. As nossas lágrimas. O nosso lenço de assoar. A pele dos nossos inimigos. As batatas fritas do nosso bife. A nossa melhor roupa, por uma noite. Exigem-nos tudo o que nos dão. É preciso regá-los regularmente: é nos ombros deles que cai toda a água dos nossos olhos. Eles espevitam-nos o sentido de humor quando menos nos apetece. E depois ficam connosco quando as luzes se apagam e toda a gente se foi embora. Só aos amigos é dado o espetáculo da nossa miséria.
A paixão é uma fatalidade fácil. Uma aparição divina, só. Não há maneira de a prender para toda a vida. Por isso a embrulhamos no áspero papel da amizade. Para preservar e esquecer.
À paixão aceitam-se confissões de ciúme, voragens de posse. À amizade não. Somos capazes de confessar tudo aos nossos amigos menos essa insegurança que nos mói."
Inês Pedrosa, in Instrução dos Amantes
Como tenho saudades dessas amizades... Ou melhor, desse tempo em que julgava essas amizades plenas e eternas...
Sinto falta de um ombro onde caia toda a água dos meus olhos.
Viagens
07 junho 2007
06 junho 2007
A Instrução dos Amantes
Tu mais?
"Eu mais" - dizes que é descaramento.
Eu digo que é presunção, mas, como a maioria, pode ser ilidida fazendo prova de que "tu mais".
Aqui o julgador sou eu, Prinçusa do Reino da Sua Real Gana, e como tal vigoram a minha lei e as minhas presunções legais, que, em parte, têm como fonte de Direito o Código Civil Português. Ora vejamos:
Artigo 349º do Código Civil
Presunções são as ilações que a lei ou o julgador tira de um facto conhecido para firmar um facto desconhecido.
Artigo 350º Código Civil
1. Quem tem a seu favor a presunção legal escusa de provar o facto a que ela conduz.
2. As presunções legais podem, todavia, ser ilididas mediante prova em contrário, excepto nos casos que a lei proibir.
Esclarecido?
Saudações, Principe do Reino no Meu Coração
Eu digo que é presunção, mas, como a maioria, pode ser ilidida fazendo prova de que "tu mais".
Aqui o julgador sou eu, Prinçusa do Reino da Sua Real Gana, e como tal vigoram a minha lei e as minhas presunções legais, que, em parte, têm como fonte de Direito o Código Civil Português. Ora vejamos:
Artigo 349º do Código Civil
Presunções são as ilações que a lei ou o julgador tira de um facto conhecido para firmar um facto desconhecido.
Artigo 350º Código Civil
1. Quem tem a seu favor a presunção legal escusa de provar o facto a que ela conduz.
2. As presunções legais podem, todavia, ser ilididas mediante prova em contrário, excepto nos casos que a lei proibir.
Esclarecido?
Saudações, Principe do Reino no Meu Coração
05 junho 2007
Incomunicação
Aqui, onde as dúvidas surgem e o coração se sobressalta, a reviravolta acontece e percebo que, de novo, eu mais.
Espírito de montanha russa, animada, desanimada, confiante, frágil, entro comigo em processo de comunicação e incomunicação. Mais o último que o primeiro.
Quero-te aqui, comigo.
Não estás.
Alguém partilha o teu quotidiano. Eu não.
Estás longe, na novidade. Tu estás onde os meus olhos, embora teus, não estão, embora teus e te vendo todos os dias, não te alcançam no plano da física.
Quero-te aqui. Não por capricho. Fazes-me falta.
Repito o teu nome, não para que não me esqueça, mas para não o perder no meio dos kilómetros de letras que me envenenam todos os dias, a cada hora de estudo.
Preciso do teu abraço para prender o espasmo da minha saudade.
Preciso do teu sussurro para acalmar a insónia da tua ausência.
Preciso do teu calor para curar a hipotermia do teu eclipse nestas ruas que conheço, que te conhecem e nos conhecem, que nos viram e ouviram, que guardam segredos que elas perceberam e nos passaram ao lado, onde se fala a língua que sei ouvir e balbuciar.
Mais do que precisar, quero, desejo, anseio.
És meu nesta minha estranha forma de amar. Com os meu silêncios, perguntas caladas, nesta minha incomunicação.
Tu gostas de mim... Eu mais.
Espírito de montanha russa, animada, desanimada, confiante, frágil, entro comigo em processo de comunicação e incomunicação. Mais o último que o primeiro.
Quero-te aqui, comigo.
Não estás.
Alguém partilha o teu quotidiano. Eu não.
Estás longe, na novidade. Tu estás onde os meus olhos, embora teus, não estão, embora teus e te vendo todos os dias, não te alcançam no plano da física.
Quero-te aqui. Não por capricho. Fazes-me falta.
Repito o teu nome, não para que não me esqueça, mas para não o perder no meio dos kilómetros de letras que me envenenam todos os dias, a cada hora de estudo.
Preciso do teu abraço para prender o espasmo da minha saudade.
Preciso do teu sussurro para acalmar a insónia da tua ausência.
Preciso do teu calor para curar a hipotermia do teu eclipse nestas ruas que conheço, que te conhecem e nos conhecem, que nos viram e ouviram, que guardam segredos que elas perceberam e nos passaram ao lado, onde se fala a língua que sei ouvir e balbuciar.
Mais do que precisar, quero, desejo, anseio.
És meu nesta minha estranha forma de amar. Com os meu silêncios, perguntas caladas, nesta minha incomunicação.
Tu gostas de mim... Eu mais.
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