16 agosto 2007

Desabafo

E cada vez mais a confusão.
Não sei o que quero, tu sabes. Todos sabem. Alguns andam enganados.
Tento esconder-me atrás do trabalho, a velha desculpa agora aplicada à minha nova rotina.
Rotina, o meu medo.
Para cada lado que me viro um rol de novas dúvidas.
Os meus pilares estão a degradar-se.
E porquê continuar?
Choro, finalmente choro.
Ao menos um desabafo silêncioso, físico, que me faz sentir uma sensação concreta: esse inchaço encoberto pelos óculos de sol.
Quero de volta os meus sonhos.
Quero um propósito.
Quero lamber as minhas feridas sossegada para mostrar orgulhosa as minhas cicatizes.
Mas para quando as cicatrizes?
Quero-te vida!
Mas estás tão estranha...

2 comentários:

Anónimo disse...

Li algures uma frase de um tipo conhecido que dizia mais ou menos isto "nunca te queixes do que tens ou do que fazes e da vida que tens, porque no fundo somos nos que tomamos as decisões"

Os mais engraçado da vida, é que tudo depende de nós. Ou melhor, da nossa vontade, coragem, tomates, temperamento... o que lhe quiserem chamar.

O mais engraçado de tudo, é que somos o reflexo limpo das decisões de tomamos.

Não anseies cicatrizes só para poderes lamber as feridas.


xx

Anónimo disse...

"And so we go, on with our lives
We know the truth, but prefer lies
Lies are simple, simple is bliss
Why go against tradition when we can
Admit defeat, live in decline
Be the victim of our own design
The status quo, built on suspect
Why would anyone stick out their neck?"

So porque me lembrei de um "porquê"



xx