15 fevereiro 2007

Momento de reflexão

Pensamentos femininos, lamechas, considerados pouco recomendados a Homens pouco sensíveis às questões relacionadas com o conceito "romantismo".

Todos temos defeitos e todos temos qualidades.
Gostar das qualidades é fácil. Todos gostam. (Embora o conceito de "qualidade" seja indeterminado em alguns aspectos e susceptível de diversos graus).

A minha questão surge quanto aos defeitos. Surge na esteira de reflexão sobre a minha claustrofobia.

Pois então, surge-me a visão de "vergonha alheia". Quem estivesse comigo ficaria envergonhado por um ataque de claustrofobia? Ficaria envergonhado pelo simples facto de me acompanhar?

Vergonha de mim...

Situação: ataque de claustrofobia.
Reacção - opções:
a) acalmar a pessoa;
b) desdramatizar o caso;
c) disfarçar;
d) fingir que não conhece.

Será que para se gostar de alguém é necessário que as qualidades sejam mais que os defeitos? Ou a gravidade de um defeito pode abafar todas as restantes virtudes? E em que grau as qualidades precisam ser incrementadas para relativizar os defeitos encontrados?

Pessoalmente, quando gosto de alguém gosto da pessoa na sua singularidade, no seu "ser sui generis".
Gostar sem condições, gostar da globalidade, gostar do todo sem parcelar a personalidade da pessoa.

Mas isto... Sou eu...
E tu?

Saudações Reais

1 comentário:

intomic disse...

Mas agora gostar de pessoas é tipo comer bolo rei? Se n gostas das frutas cristalizadas metes na borda do prato?